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Como Fazer um Projeto de Pesquisa

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Não tem ideia de como fazer um projeto de pesquisa? Você fica postergando até encontrar com seu orientador? Nesse post você vai encontrar várias dicas que vão facilitar a construção e delineamento do seu projeto de pesquisa.
Defina seu tema, ganhe tempo e redija seu projeto de pesquisa! Lembre-se que quanto mais cedo o fizer, melhor ele ficará e ainda poderá render bons frutos como painéis e artigos científicos. Então, está esperando o quê? Vamos começar?

É como uma sequência técnica, temos que seguir o passa-a-passo para que tenhamos um resultado satisfatório. Sem ele, podemos nos perder facilmente ou executar os passos sem o devido discernimento.


Para iniciar, é preciso antes de tudo definir a área que você irá atuar. Para fazer isso, você poderá pesquisar as linhas de pesquisas de seus professores e verificar qual tem mais afinidade ou fazer uma busca na literatura científica sobre o tema que mais gosta. Definido isso, você deverá buscar o estado de arte daquele determinado tema, ou seja, quais são suas fronteiras de conhecimento. Em palavras mais simples, o que ainda falta avançar nesse tema e como você poderá contribuir para descobrir algo novo.
Digamos que você se interessa pelo assunto de restaurações provisórias e que você queira estudar isso. Não adianta fazer réplicas de trabalhos já concebidos, isso não acrescentará em nada na literatura. Vamos procurar a fronteira do conhecimento.
Como todos sabem, a odontologia digital tem avançado muito e já é possível obtermos coroas provisórias por meio da técnica CAD/CAM. Mas será que ela tem a mesma adaptação marginal e resistência à fratura que uma coroa provisória acrílica ou bisacrílica obtida pela técnica convencional? Percebeu como a ideia é inovadora e pode ajudar também às empresas e os clínicos? Então a delimitação do tema é: Coroas Provisórias por meio da técnica convencional ou por CAD/CAM.
A variável é definida como tudo aquilo que devemos medir. É necessário termos variáveis em um estudo para podermos comparar técnicas ou materiais. Nesse caso, podemos utilizar duas variáveis – resistência à fratura e adaptação marginal. Outra palavra que gera muitas dúvidas é a hipótese nula. A hipótese nula é uma dada afirmação que iguala duas comparações. No nosso caso temos que nossa hipótese nula é que a coroa provisória realizada por meio do CAD CAM tem a mesma resistência à fratura e mesma adaptação marginal que a coroa provisória obtida pela técnica convencional. Entenderam? Se após o estudo for comprovado, por meio de testes estatísticos, que não há diferença significativa entre essas técnicas, então teremos a hipótese nula aceita.
Após definir, tema, variáveis e hipótese nula, o próximo passo é definir a







metodologia.  Você poderá realizar um estudo in vivo ou in vitro, poderá fazer comparações em vários tempos ou em apenas um, poderá usar várias técnicas e vários materiais, lembrando sempre que, quanto mais variáveis e fatores que as façam variar como tempo, técnicas e materiais, mais complexos serão seus dados.  Na imagem seguinte, você poderá visualizar os elementos essências de um projeto. Vale ressaltar que, algumas agências de fomento possuem seus próprios modelos.

Autora: Luciana Costa Crizóstomo, Doutoranda FORP/USP.
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